"POIS OS MEUS PENSAMENTOS NÃO SÃO OS PENSAMENTOS DE VOCÊS, NEM OS SEUS CAMINHOS SÃO OS MEUS CAMINHOS", declara o Senhor. (Isaías 55:8 - NVI)
O País parou para a "copa das copas", de repente a apatia deu lugar ao emocionante encontro de nações e culturas, numa festa bonita para os olhos e graciosa ao coração. Os dias ficaram mais felizes e emocionantes, mesmo para quem só pode acompanhar pela televisão as partidas dos melhores seleções do mundo inteiro. Dava orgulho de vestir a camisa, pintar o rosto, reunir família e amigos para torcer por seus compatriotas, um sentimento de coletividade raro de ver no dia-a-dia "comum".
Mas o Brasil perdeu, e de forma vergonhosa... Confesso que foi triste de assistir, pior ainda resistir ao sentimento de impotência que tomou conta de um povo alegre e cheio de vida, conhecido internacionalmente pelo otimismo que irradia nas palavras e nos gestos. E não tinha ninguém para consolar-nos. A tristeza deu lugar à revolta, que em forma de ironia tentou superar a dor da perda de um título, da esperança de estar no topo e mostrar ao mundo que em casa somos imbatíveis.
Meu pai me disse uma vez que a expectativa gera decepção, a situação descrita acima é a prova clara de que ele tem razão, principalmente quando o nosso coração espera fora de Deus. Foi um título, mas poderia ser o nosso emprego, um relacionamento; não importa. Quando as nossas expectativas estão fora de Deus a decepção é certa. Então é tudo culpa dos jogadores, estaria eu afirmando? Eu não sei o que se passou com cada um deles, no seu interior; minha analogia não é de julgamento, aproprio-me do exemplo da partida para que entendamos a falência da capacidade humana diante do impossível.
Um sentimento de desespero compartilhado tomou conta de quem tinha a "obrigação de vencer", é isso que acontece conosco todos os dias. Somos estimulados a dar o nosso melhor esperando resultados, a competitividade social em que estamos inseridos não nos permite falhar e isto vai contra a nossa natureza. O homem é imperfeito, pecador, mortal; quando entendemos que a nossa natureza é pecaminosa, reconhecemos que somos passíveis de erros, o que gera em nós a dependência da Graça do Senhor.
Uma vez arrependidos dos nossos erros podemos desfrutar do perdão de Deus, o que nos fornece a oportunidade de tentarmos novamente e da maneira correta. Arrependimento é diferente de remorso, o primeiro significa "mudar de intenção ou de ideia", é um ato de conserto; o segundo é um sentimento que pode ou não gerar a ação de arrepender-se.
Afinal, o que isso tudo tem a ver com a copa? Bom, nada... Ou melhor, quase tudo! Como assim?? Que confusão, você deve estar se questionando. O erro faz parte da vida humana, seja vivido ou presenciado; o que produzimos em nós após cada erro cometido é que determina se seremos vitoriosos ou não. Podemos programar a nossa mente no "modo perfeição" e achar que somos imbatíveis, mas ao primeiro deslize ficamos imersos no caos das nossas ideias e não conseguiremos reagir à confusão instalada. Ou então reconhecemos o erro e mudamos a nossa intenção para encontrarmos o caminho que fornece a solução do problema.
Continua no próximo post...
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